Franquia brasileira leva açaí para o outro lado do mundo

A franquia de açaí Oakberry foi criada por Georgios Frangulis, em 2016, na região de São Paulo, explorando o nicho de fast food de alimentação saudável. Hoje, a OakBerry chega a 89 estabelecimentos, concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Com mais de 15 complementos de sabores e tipos, como banana e leite ninho a mel orgânico, a franquia vem conquistando tanto quem opta por doces diferenciados, quanto quem busca uma refeição saudável.

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Segundo o presidente da empresa, o crescimento da instituição foi rápido e ao mesmo tempo que acontecia serviu, também, como grande fonte de aprendizado, Com base nisso, veio ainda a certeza de já estarem prontos para crescer ainda mais e começar no mercado internacional.

Sabendo que já estão aptos para aumentar a empresa nacionalmente, foram criadas as primeiras unidades na Região Sul. Em Porto Alegre, Curitiba e em Florianópolis e devem dar início ainda no Norte e Nordeste a partir de março.

A OakBerry entrando no mercado estrangeiro

Frangulis já tinha o desejo de se ingressar no mercado internacional e então começou a pensar no negócio enquanto estava nos Estados Unidos, em 2015. Sua empresa deu início à sua estratégia internacional após chegar a quase 100 lojas aqui no Brasil.

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Porém segundo Frangulis, embora  investir nos Estados Unidos seja menos burocrático e mais valorizado, é um grande desafio convencer os proprietários de imóveis do país a investirem em um espaço para empresas em formação.

A organização tem levado seu negócio até os mercados exteriores e após chegar a Miami e Orlando, nos Estados Unidos, fazendo muito sucesso, ela acaba de desembarcar na Austrália, com o intuito de continuar sua expansão internacional fundando uma nova loja em Bondi Beach.

Lá, o açaí já é visto como superalimento “por conta de seus vários benefícios”, à procura de novos degustadores de alimentos saudáveis e surfistas.

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De acordo com Frangulis, assim como no Brasil o açaí foi trazido para os grandes centros urbanos por surfistas, a mesma experiência se encontra aplicada no país, do outro lado do mundo.

Criada no início de dezembro, a unidade do outro por lá vem obtendo sucesso, trazendo o dobro do resultado comparando com a inauguração da primeira unidade criada no Brasil, em 2016, e maior que a média brasileira de 4,5 mil vendas mensais.

E suas lojas no exterior foram iniciadas por públicos brasileiros e estrangeiros que conhecem tudo sobre o setor de alimentação em seus mercado.

Dificuldades na internacionalização

Mesmo com 20 a 25% de aumento na expansão de negócios alimentícios brasileiros para os Estados Unidos nos últimos anos, apareceram algumas condições que prejudicam os sonhos de alguns empreendedores brasileiros.

Frangulis acredita que um dos motivos grandes é o investimento algumas empresas em lojas para brasileiros que moram no exterior e não no público local.

Porém Frangulis se mostra confiante, pois sua marca para o exterior foi criada, principalmente, de olho no público local desde o início.

Tendo a grande tarefa de provar que é possível investir no setor alimentício fora do Brasil, ele deixa o seguinte raciocínio “Nosso negócio oferece uma refeição saudável, rápida e padronizada, que faz sentido para o modelo internacional”.