Discussões e reflexões sobre: Aborto Eugenésico

Na vida, o ser humano convive com sentimentos de alegrias e de tristezas, que podem surgir, por exemplo, com a notícia de uma gravidez, na qual a sua confirmação, a princípio, pode se traduzir em grande contentamento. Mas, existem situações em que tal fato pode não ser um motivo de júbilo. Isso porque, a partir desse momento, para algumas mulheres pode ser o início de uma experiência muito difícil e dolorosa, pois elas terão que tomar uma séria e difícil decisão que aumenta com os problemas, morais, éticos e religiosos, que em geral, dificultam o entendimento sobre o aborto.

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Contudo, o aborto eugenésico hoje em dia não tem sido entendido de forma tão conflitante como há tempos ocorria, porque para muitas pessoas tal ato não se liga exatamente a valores morais, éticos ou religiosos. Mas científicos, pois se trata de crianças que nascerão sem cérebros. Desse modo, a permissão de sua prática está em plena evolução na legislação brasileira, com isso, tem ganhado adeptos nas disposições legais, jurisprudenciais e sociais.

As principais questões que se apresentam, no entanto, são de difíceis soluções, como as seguintes: Com o aborto permitido por lei, no caso do anencéfalo, não se abririam inúmeros antecedentes para os demais tipos, como por exemplo, nos casos de anomalias físicas ou mentais? E por outro lado, em caso de confirmação de feto anencéfalo, a mãe teria por obrigação acatar a norma e deixar de lado suas convicções morais, éticas ou religiosas ou em nome disso tudo, deverá suportar tal gravidez, mesmo sendo ciente de que a mesma será,praticamente, em vão?

Diante das muitas dúvidas e infinitas incertezas que surgem frente a esse conflitante tema, o presente artigo com sua elaboração não tiveram como objetivo trazer soluções, mas procura e quer provocar discussões e reflexões mais profundas sobre o assunto, para que existam melhores entendimentos a respeito da permissão legal da prática do aborto eugenésico e o respeito ao desejo da mãe.

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Destaque-se, nesse sentido, a importância de se refletir, sempre, quando se está em jogo o deixar viver ou não outro ser, mesmo que essa vivência seja considerada ínfima, muito pequena, por durar apenas alguns instantes, minutos ou até meses. Além disso, é fundamental, acima de tudo que se busque acatar o desejo da mãe, visto e sabido que só ela tem o direito de decidir sobre o que fazer, quando ou até não praticar o aborto.