Crimes da vida real que viraram obras literárias? Conheça os 5 mais inquietantes!

Os crimes são sempre cruéis, mas e quando eles se tornam obras literárias? Confira abaixo 5 histórias reais que acabaram nessa situação.

E leve em conta também eu assim como histórias bonitas se tornam filmes, as histórias ruins também podem ser aprendizados e, por isso, podem ser transformadas em enredos, estudos e livros!

ANÚNCIO

1 - Quiet Dell - serial killer de mulheres

Buscando vítimas, o serial Killer Harry Powers ficava de olho nos anúncios de pessoas solitárias em jornais, com a intenção de atrair um perfil de mulheres que buscava encontrar o seu amor, e então ele as matava e ficava com o dinheiro.

Uma de suas vítimas foi Asta Eicher, uma viúva de Park Ridge que tinha três filhos, todos também se tornaram vítimas. Tudo começou com uma troca de correspondências, até que Harry Powers levou a mulher para viajar, em junho de 1931.

No retorno, Powers já apareceu sozinho, e no encontro com as crianças da mulher, prometeu levar ao encontro da mãe, e assim fez.

ANÚNCIO

Na casa de Asta Eicher, os policiais investigaram e encontraram cartas, levando até a comunidade de Quiet Dell, em West Virginia.

Além da cena do crime, foi encontrado diversas novas correspondências de futuras vítimas que estavam nos planos de Harry.

Em 1932, Harry Powers acabou sendo enforcado, mas em 2013, Anne Phillips, uma escritora, publicou Quiet Dell, baseado em sua pesquisa do caso.

ANÚNCIO

2 - The Missing Girl

Uma estudante de 18 anos de idade desapareceu durante uma caminhada em Long Trail, em Vermont, nos Estados Unidos, em 1946. Ela se chamava Paula Jean Welden, e que cursava o segundo ano no College Bennington.

Antes da caminhada, Paula tentou convencer amigos a ir com ela, mas como não se interessaram, foi sozinha, porém jamais retornou.

Nas investigações, inclusive, o xerife foi duramente criticado pela forma que conduziu a busca.

Muitas teorias foram levantadas, mas o seu corpo jamais foi encontrado.

Shirley Jackson, uma escritora, se baseou na história de mistério e fez um romance inspirado nos relatos, denominado The Missing Girl, ou “A Garota Desaparecida”.

3 - O Açougueiro de Plainfield

Edward Theodore Gein, um homem que nasceu em Plainfield, em Wisconsin, nos Estados Unidos, foi preso no ano de 1957, após confessar que matou duas mulheres e exumou os corpos, que foram recém enterrados em cemitérios locais.

Ele morreu enquanto estava encarcerado, em uma clínica psiquiátrica. Robert Bloch, um escritor, publicou um romance de terror, chamado Psicose, baseado na história. Pouco depois, tudo ainda se tornou um filme.

Mais para frente, os crimes de Edward Theodore Gein ainda inspiraram o filme: “O Silêncio dos Inocentes”, de Thomas Harris.

4 - Dália Negra

Elizabeth Short, de apenas 22 anos, teve o seu corpo encontrado em um terreno baldio na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos em 1947.

Ela foi encontrada nua e com o seu tronco cortado na cintura, mas sem nenhum respingo de sangue. Na época do crime, um jornal bem sensacionalista, apelidou de Dália Negra, por aparentar ser um manequim, pela morte sem sangue. 

Após mais de 150 suspeitos sendo investigados, nenhum foi preso e mesmo com 500 confissões, nenhuma convenceu e o caso jamais foi resolvido.

Esse caso inspirou diversos livros e também filmes, como um romance de John Gregory Dunne, chamado: “Confissões Verdadeiras”.

5 - Arthur e George

Arthur Conan Doyle era uma pessoa famosa, que recebia diversas cartas por correspondência, até mesmo algumas confundindo o mesmo com o famoso detetive Sherlock Holmes, um personagem criado por ele.

George Edalji, um procurador, ficou três anos preso por mutilar animais, como gados e cavalos, e foi libertado após esse tempo.

George sempre negou as acusações, e então pediu ajuda a Arthur para provar que era inocente. Pela cor da pele, perceberam que tudo não passou de um racismo, e o caso ganhou as manchetes.

No ano de 2005, o escritor, Julian Barnes fez um livro, Arthur e George, inspirado na história, inclusive recebendo o prêmio literário britânico.